Em tempos de calmaria fiz este poema no outono, onde a inspiração vinha à tona e eu a passava em palavras nas minhas Notas Rápidas do OneNote. Apreciem...
Favor não copiar, poema e desenho de minha autoria. Obrigada.
Folhas Secas
Folhas secas, cheiram a mato queimado no outono.
Ventania sopra sua amargura no ar,
Cai lentamente no lago,
Colore de cinzas o resplandecer lunar,
Seu reflexo que bate nas águas
Torna o cintilante, o já velho.
Bate nos cabelos longos, o céu.
Tão amargo quanto o mar em riachos brandos.
Tão gélido, frágil quanto uma pluma.
Cai lentamente pelas notas do acordeon,
Sonolentas, calmamente sensatas,
Suspiram o ar em que se encontram.